poesia antiga?
de amigo!
mas sem estilo!
eu sinto...
e veio da onde,
sei lá donde será que se esconde.
voou pelos ares,
caiu na cidade
de onde escreve poesias!
subiu o morro
e gostou de uma preta!
XERETA da mangueira...
falou de brigas, policia e samba
sabe bem o que dizer,
mesmo sem ser perguntado,
se faz de bamba.
saudade amigo!!!
um dia chego neste distrito...
farei cinema
cinema comprometido(!)
e junto a ti,
querido,
virarei o mundo
METIDO
pelo verso do avesso...
bloco de notas para anotações sobre... AMÉRICA,PORTUGUÊS.LUGARES.LATINA.PESSOAS.EDUCAÇÃO.SITUAÇÕES.BRASIL.POPULAR.SOCIOLOGIA.CLASSE.COLÔMBIA.GERAÇÕES.HERANÇAS.BOLÍVIA.ETNIA.POLÍTICA.VIOLÊNCIA.LITERATURA.
lunes, 11 de abril de 2011
miércoles, 6 de abril de 2011
Entrada de la muerte
La escuela del mundo al revés es la mas democrática de las instituiciones educativas. No exige exame de admission, no cobra matricula y gratuitamente dicta sus cursos... a todos y em todas partes!
El mundo al revés... premia al revés: desprecia la honestidad, castiga el trabajo, recompensa la falta de escrúpulos y alimenta el canibalismo!.. La injusticia... dicen... es ley natural.... pois la naturaleza... asi ensenam... recompensa los mas aptos y castiga a los inutiles... ¿Alguien se recuerda de Charles Darwin?
Hablan de lo narcotráfico pero la economia mundial és la mas eficiente expression del crime organizado, donde las empresas grandes hacen la digestion de las mas chicas... y los que estan em los mas altos niveles de la “escala social” devoran a los de abajo y ensenan-nos a hacer lo mismo para que quizá nos tornemos grandes tambien... pero los grandes.... elles pratican la impunidad...
ELLES TIENEN LAS LLAVES DE LAS CÁRCELES!
¿Lo que estan haciendo aça? No van aprender mucho con nosotros! Que volvan a sus casas... y em el camino, miren por las calles súcias... la calle si, les puede ensenar mas! Miren y reflitan:
¿Será esta liberdad, la liberdad del consumo, la única liberdad possible? ¿Estan condenados a morrir de hambre, de miedo ou aborrimiento?
Quizá si! Pero ya esta visto que no hay desgracia sin gracia, ni cara que no tenga su contra-cara, ni desalineto que no busque su desalineto! NI TAMPOUCO HAY ESCUELA QUE NO ENCUENTRE SU CONTRA-ESCUELA!..
(adaptação de "La escuela del mundo al revés", Galeano, apresentada durante início de 2007 em conjunto com jovens da Comunidad Inti Phaj'si, em El Alto, Bolívia)
lunes, 4 de abril de 2011
Lorotas
queria saber escrever,
escrever poesia!
respostas rimadas para suas palavras,
estas,
tão bem proseadas...
lhe diria lindas frases,
respostas sem mais pedir perdão!
(esse maldito chavão, que insiste em saltar da garganta...)
talvez me falte um dicionário!..
alí, onde um tal aurélio,
com palavras complicadas,
fala tudo que quer!
(por mais que eu não entenda o significado...)
escrever poesia!
respostas rimadas para suas palavras,
estas,
tão bem proseadas...
lhe diria lindas frases,
respostas sem mais pedir perdão!
(esse maldito chavão, que insiste em saltar da garganta...)
talvez me falte um dicionário!..
alí, onde um tal aurélio,
com palavras complicadas,
fala tudo que quer!
(por mais que eu não entenda o significado...)
colonialidades: crônica sobre medidas assimétricas
Estar em um aeroporto internacional, em uma das cidades mais fascista da Bolívia (Santa Cruz de la Sierra), é uma experiência etnografica única!
Depois de passar pela interpol, pelo controle anti-drogas (onde me incharan las pelotas por causa de meia libra de coca) e por lojas onde tudo custa US$, sento-me na sala para "fumadores" e começo a escutar a conversa entre um velho careca dinamarques e um não tão velho, mas cabeludo, espanhol.
Ambos são business-man: o careca trabalha com plantio, processamento e importação (ou seria exportação?) de soja não-transgênica; o cabeludo com corte, processamento, im(ou ex?)portação e construção de casas de madeira... mas uma coisa tem em comum para começar a conversa: odeiam viver em La Paz! Sempre que possível fogem desta cidade andina "sucia y pobre", onde não encontram "buena comida o cualquier servicio".
Fumam como loucos seus malboros e vão contando sobre seus trabalhos... inclusive medem os salários que pagam para seus funcionários sudamericanos: a espanha paga 1200 bolivianos por mes (e chega a afirmar que paga mais que o salario medio local); a dinamarca paga 90 US$ para os seus (e afirma que pagaria ate 200 US$ mas não encontra bons trabalhadores)... O outro contesta a essa afirmação da seguinte maneira: "Acá no és europa pués!"... y se cagan de risas enquanto escrevo estas linhas.
Logo de acender outro cigarro que custa mais que a alimentação diária total de um niño boliviano, o careca diz: "En dinamarca nadie trabaja por minos de 3.000 euros. Estamos botando nuestros trabajadores en la calle!"
"Claro", contesta o cabeludo, "nosostros también! Importamos todo ahora de sudamerica. Todo acá es mas barato... pero están percibindo eso y están empezando a subir todos los precios!"
Sim! os preços aqui estão subindo vertinosamente. A libra da quinua que se comprava por 3 bolivianos a 3 anos atrás, considerada como "comida de indio", agora é exportada para EUA e Europa como o "cereal mais completo". Já não se encontra facilmente nas feiras de El Alto... e quando se encontra o preço já é o dobro!
Os "gringos" (carecas ou cabeludos) continuam chegando, os preços sobem... e o salário local segue estancado! A séculos, as medidas globais, devido a colonialidade, continuam assimétricas!
(publicado tambem em http://doc-terral.blogspot.com/)
Depois de passar pela interpol, pelo controle anti-drogas (onde me incharan las pelotas por causa de meia libra de coca) e por lojas onde tudo custa US$, sento-me na sala para "fumadores" e começo a escutar a conversa entre um velho careca dinamarques e um não tão velho, mas cabeludo, espanhol.
Ambos são business-man: o careca trabalha com plantio, processamento e importação (ou seria exportação?) de soja não-transgênica; o cabeludo com corte, processamento, im(ou ex?)portação e construção de casas de madeira... mas uma coisa tem em comum para começar a conversa: odeiam viver em La Paz! Sempre que possível fogem desta cidade andina "sucia y pobre", onde não encontram "buena comida o cualquier servicio".
Fumam como loucos seus malboros e vão contando sobre seus trabalhos... inclusive medem os salários que pagam para seus funcionários sudamericanos: a espanha paga 1200 bolivianos por mes (e chega a afirmar que paga mais que o salario medio local); a dinamarca paga 90 US$ para os seus (e afirma que pagaria ate 200 US$ mas não encontra bons trabalhadores)... O outro contesta a essa afirmação da seguinte maneira: "Acá no és europa pués!"... y se cagan de risas enquanto escrevo estas linhas.
Logo de acender outro cigarro que custa mais que a alimentação diária total de um niño boliviano, o careca diz: "En dinamarca nadie trabaja por minos de 3.000 euros. Estamos botando nuestros trabajadores en la calle!"
"Claro", contesta o cabeludo, "nosostros también! Importamos todo ahora de sudamerica. Todo acá es mas barato... pero están percibindo eso y están empezando a subir todos los precios!"
Sim! os preços aqui estão subindo vertinosamente. A libra da quinua que se comprava por 3 bolivianos a 3 anos atrás, considerada como "comida de indio", agora é exportada para EUA e Europa como o "cereal mais completo". Já não se encontra facilmente nas feiras de El Alto... e quando se encontra o preço já é o dobro!
Os "gringos" (carecas ou cabeludos) continuam chegando, os preços sobem... e o salário local segue estancado! A séculos, as medidas globais, devido a colonialidade, continuam assimétricas!
(publicado tambem em http://doc-terral.blogspot.com/)
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